domingo, 28 de março de 2010

Sobre o blog... e sobre mim...


Estréia do blog e também da vida de ‘blogueira’ (é assim que se fala, né?! rs) Bem, ñ tenho prática nesse lance de “diário virtual” e ainda ñ pensei sobre qual será a real utilidade dele. Ah! mas nem precisa ser útil mesmo, que sirva apenas para minha distração, já é o suficiente para sua existência!!! Bem, minha pretensão é usá-lo como uma ferramenta de expressão de pensamentos e sentimentos. Talvez meu verdadeiro objetivo seja apenas esse: encontrar mais uma forma de autoconhecimento, pois percebo que emoções e sentimentos traduzidos em palavras tornam-se mais acessíveis e reais. Às vezes é preciso colocar certas coisas no papel para que o abstrato ganhe concretude, nesse caso, as emoções tornem-se palpáveis. De antemão aviso que se houver algum resquício de poesia em algum texto, será mera coincidência (rs), apesar de gostar bastante, não fui agraciada com tal talento nem ouso enveredar por tais caminhos... Enfim, deixo aos amigos poetas essa árdua tarefa.

Fiquei pensando aqui com meus botões e acho que alguém pode perguntar o porquê do título “EM BUSCA...”. Bem, Mário Quintana nos deixou um pensamento interessante que poderia nos ajudar: "As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho." Eu pensei em deixar sem explicar o que significariam esses três pontinhos, porém fazer isso iria contrariar o que disse acima, aquela “coisinha” de expressão de pensamentos e autoconhecimento...

Sou alguém que busca, anseia e deseja muitas coisas nessa vida... No topo da lista está a LIBERDADE, não é uma liberdade qualquer, mas sim aquela que só os que possuem alma de artista conhecem. Falo daquela liberdade de tomar chuva, sem se preocupar com o resfriado; de tomar sorvete, mesmo gripada; de cantar alto, quando o ambiente pede silêncio; e de quebrar as “regras” sem se preocupar com a opinião dos outros... Infelizmente ainda estou longe dessa sonhada liberdade, sei que será difícil me desprender de certas certezas que o mundo me ensinou, dos meus medos (que são tantos!) e da necessidade de tentar controlar a vida... Nesse caminho até que tenho dado passinhos significativos, mas ainda há muito que explorar no país das maravilhas.

E o que eu busco mais? AMOR! Ahh o amor, ele é o tempero que dá sabor a vida. Careço de amor e carinho como quem precisa de água, sem isso a vida perde a cor, a vida passa sem graça. Amor deve ser entendido aqui não só como a relação homemXmulher, mais como qualquer demonstração de afeto, seja entre pai e filho, seja entre colegas de trabalho, amigos e até mesmo “estranhos”... Nesse mundo tão materialista, por vezes esquecemos-nos dele, na verdade por vezes privamo-nos por medo do sofrimento, são poucos aqueles dispostos a amar sem pedir nada em troca... Acho que só as crianças fazem isso, elas não exigem, simplesmente amam... Devíamos aprender um pouco com elas. Mas deixando as divagações um pouco de lado (se é que isso é possível... rsrs), também tenho dado passinhos progressistas nesse sentido, aprendi, por exemplo, a não cobrar amor do outro, a não esperar ouvi declarações para só assim falar dos meus sentimentos, que relações de amor e amizade podem acabar, mas também podem durar para sempre... Aprendi também a valorizar o que aconteceu mesmo que tenha acabado, que experiências de vida são sempre válidas e por fim a continuar sonhando com finais felizes...

Ahh!!! Mas o q qro mais que tudo, mais que tudo mesmo é a velha SABEDORIA!!! Se a Liberdade for um adolescente ousando errar, o Amor uma criança que colore vida, a sabedoria é o idoso que tudo compreende. Preciso de Sabedoria para aceitar os nãos que a vida já me impôs e os que ainda virão, sabedoria para entender meu semelhante e continuar amando-o, sabedoria para não perder a fé em Deus e no ser humano, por fim sabedoria para entender quem nem sempre é possível entender, que nem tudo tem sentido ou que só mais tarde virão as explicações...

Bem, já escrevi demais (rs), acho que foi empolgação de principiante. Perdoem os desvios de gramática, tentei preservar traços de oralidade e principalmente a naturalidade. Acho que meu primeiro texto supriu com a necessidade de expressão do dia e cumpriu com o objetivo almejado.

Abraços